sábado, 5 de janeiro de 2019

Resenha: Dude, A Vida É Assim

Fazia um tempo que eu estava com vontade de ver este filme. E, como estavam falando bastante dele na época do lançamento (20 de abril). 
A minha expectativa estava grande para que fosse um filme bom. 

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Em "Dude, A Vida É AssimLucy Hale (conhecida por seu trabalho como Aria em Pretty Little Liars) interpreta Lily, uma garota que gosta das coisas do seu jeito e, além do medo de perder suas amigas, tem medo de que seu grupo com Chloe  (Kathryn Prescott) - sua melhor amiga -, Amelia (Alexandra Shipp) e Rebecca (Awkwafina) seja desfeito a partir do fim das aulas. Elas, principalmente Lily - que é a "protagonista" do grupo -, planejam ir para a mesma faculdade e se mudar para viverem juntas. Mas, esse plano talvez não seja da vontade de todas. Será que o tal medo da distância das amigas é o normal dessa época da vida adolescente ou será que foi tudo decorrente da morte do irmão de Chloe?








"Dude, A Vida É Assim" é um longa-metragem que mostra a vida de adolescentes que querem aproveitar a vida, ser felizes, superar obstáculos e que estão passando pelo processo de amadurecimento - o que não requer pouca energia. Porém, quando representam isso neste filme, acaba por ficar confuso de entender de cara. A mensagem básica do filme é que a vida pode mudar a qualquer momento - alguém pode morrer, por exemplo - e você tem que estar preparado para que qualquer mudança não o afete tanto. (Mas, se afetar, nada que um baseado não possa melhorar - ou pelo menos é isso que parece que o filme quer dizer.) A vida é assim, cheia imprevistos e impasses, mas deve-se aprender a lidar com eles e a passar por cima dos obstáculos. 

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Quando fui ver o filme, eu tinha uma expectativa maior do que foi atendida. Estava esperando um filme com uma história diferente, talvez mais inovadora e fora do tradicional. Na minha opinião, parece que, se eles tentaram fazer isso, não deu certo. Parecia mais da mesma história adolescente dos bons e velhos filmes norte-americanos. Entretanto, é claro que o objetivo não era esse. Tudo indica que era para ser sobre a despedida da vida escolar, onde os personagens estão no fim do Ensino Médio e só querem aproveitar os últimos dias. Mas parece que não existe esse foco durante boa parte do longa. Tem-se a visão de que as personagens querem se divertir muito e fazer tudo o que tiverem vontade, mesmo que seja fora da lei. Dá a impressão de que para anestesiar a dor e se divertir (ou seja, quase toda hora) é necessário um pouco de drogas - essas presentes com bastante frequência no filme.  

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Não é que não tenha gostado totalmente do filme como se fosse muito ruim, mas não atendeu as expectativas e é possível perceber que era sim possível fazer um filme melhor, mas parece que o diretor se perdeu no meio do caminho e mudou de ideia. 
É sim um filme que tem início, meio e fim. Mesmo assim, o início do filme da a entender que o filme será sobre uma coisa, mas acaba sendo sobre outra.