sábado, 8 de dezembro de 2018

Resenha: Baby


Com um ótimo enredo que prende a atenção do telespectador, "Baby" é a mais nova grande série original Netflix. Trata-se de uma série de língua (nativa) italiana que está dando o que falar pelo assunto base do enredo. No começo parece que será uma série que apenas mostrará mais do mesmo sobre a rebeldia e romance adolescente. Mas, ao longo dos seis episódios, percebemos que não é a mesma amolação. 



A série, inspirada em fatos verídicos, tem como personagens principais Chiara - interpretada por Benedetta Porcaroli - e Ludo - apelido de Ludovica, interpretada pela atriz Alice Pagani. As duas vivem em um bairro, Parioli, de classe média em Roma, na Itália. No colégio em que estudam, as pessoas nem sempre são tão legais, nem mesmo aquelas que se diziam suas amigas. Quando as duas se conhecem parece que as coisas vão finalmente ficar (ou pelo menos parecer) melhores. Até "o tiro sair pela culatra". As duas, que aparentemente se veem sozinhas, encontram uma a outra e saem para se divertir. Mas no meio dessa diversão acabam vendendo seus corpos em troca de luxo. E o que era diversão acaba quando o chefão da prostituição vai parar no hospital. Chega, então, a hora de se preocupar.




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Caso real
"Baby" teve como inspiração um caso real de prostituição adolescente que explodiu na Itália em 2014. Conhecido como "Baby Squilo", o caso também teve o envolvimento de duas meninas (uma de 14 e a outra de 15 anos de idade) que queriam o luxo e a diversão - sendo uma delas da família de Benito Mussolini(ex-político fascista). Ambas usavam nomes falsos, Agnese e Angela. A mão de Agnese incentivava fortemente seu trabalho, já os pais de Angela, quando perceberam algo de estranho, alertaram a polícia e o caso foi aberto. Fioriani, chefe da prostituição, quando pego, afirmou não saber da idade das meninas até ler na internet artigos sobre elas que relacionavam-as com "Lolita".  

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A série trata de assuntos presentes na vida de qualquer adolescente, como: problemas familiares, amor, independência e diversão. Com estreia em 30 de Novembro deste ano, tem apenas uma temporada até agora. Apesar de tratar de um assunto sério, a série não lida com isso de forma chata ou clichê. Pelo contrário, a produção tem uma qualidade maravilhosa, conta com um ótimo ritmo que prende a atenção do telespectador e não deixa a série ser do tipo que faz você querer pular cenas e desejar não ter começado a assisti-la. O sentimento é oposto. 

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O trailer: 

A ansiedade pela continuação está enorme. Mas, até lá, recomendo fortemente esta série. 


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